Notícias ruins ao levar o cabeçote na retífica. O técnico descobriu algumas trincas entre as válvulas do primeiro e terceiro cilindros. Ele disse que até é possível recuperar, mas me recomendou procurar antes um bloco no ferro-velho que estivesse em melhor estado. Segundo ele o preço de recuperar o meu cabeçote seria o mesmo de encontrar outro em boas condições.

Segue a foto do ponto onde está aparecendo as trincas.

Para mim a alternativa de procurar outro não é tão ruim, uma vez que posso usar sem problemas um bloco mais novo que já seja para injeção. Quem acompanhou os postos deste do início, verá que tive que adaptar o coletor de admissão (veja aqui). Assim, para a trocar do cabeçote vou precisar encontrar um já com o coletor original.

Infiltração de água pela junta

Ontem a noite limpei um pouco o cabeçote, e acho que consegui encontrar o local onde estava infiltrando água dentro do terceiro cilindro do motor. De certa forma isso é bom, pois acredito ser mais fácil de resolver do que se estivesse entrando por alguma fissura no cabeçote.

Ali no centro da foto abaixo é possível ver bem a mancha deixada pelo ponto onde a água entrava, nesse caso do lado de cima da junta (quando o moto está montado).

Mais um detalhe da mancha

E mais outro, bem nítido.

Detalhe de todos os tuchos, comparando o último da direita que está melhor, em relação aos demais.

Desmontagem do cabeçote

Quanto mais vou desmontando o motor, mais coisas ruins vou encontrando. As imagens abaixo falam por si. As válvulas estão em um estado ruim, como se estivessem enferrujadas.

Veja que tem muita sujeira (ferrugem) dentro da carcaça da válvula termostática.

Imagens dos tuchos, não me parece bons também:

Motor aberto

Continuando a missão no motor do Monza. Depois de retirado o cabeçote, algumas fotos para mostra o estado interno do motor.

Em sequência, as velas de ignição.

Motor de partida

Ontem comeceis a desmontar o motor de partida, e fiquei preocupado com o que vi. O induzido estava com um fio partido, e esse pedaço estava solto dentro da peça. Foi muita sorte não ter fechado um curto sério e torrado o arranque.

Mas antes de abrir, o que meu deu trabalho foram os parafusos que prendem o solenóide, também chamado de bendix. Seus parafusos estavam com as fendas bem ruins, e não deu pra usar a chave de fenda. Foi preciso talhadeira, martelo e furadeira. Depois de algumas tentativas peguei o jeito certo de bater com a talhadeira para que o parafuso girasse. Mas um deles não teve jeito e só saquei ao furá-lo.

Induzido retirado:

Detalhe da parte do fio que estava partido e solto. Aqui eu coloquei ele no lugar somente para mostrar de onde ele saiu, pois ele estava solto dentro do motor.

Aqui o detalhe sem o fio. Foi assim, neste estado, que encontrei essa peça

Ai está o pedaço solto do fio.

Outra imagem que mostra onde ele estava

Outras fotos onde é possível ver a situação das bobinas e das escovas

Mais ferramentas

Como comentei no tópico passado, comprei dois torquímetros para se integrarem a minha caixa de ferramentas. Optei por um de vareta da Gedore, modelo L120. Já ouvi falar bem dessa marca e já tenho algumas ferramentas dela, que tem boa qualidade. Esse será meu torquímetro para trabalhos pesados, a escala dele vai de 30 a 160 Newtons. Ele possui um botão para armar, e quando a vareta chega no torque correto, ela encosta e desarma, fazendo um "click".

O outro modelo é um de estalo da SATA. Não conhecia essa marca, mas pesquisando me parece que ela faz parte do grupo de empresas que tem a Belzer com uma das particpantes. Essa já é mais conhecida, então decidi realizar a compra. Esse torquímetro vai de 6 a 30 Newtons, e será usado naquelas peças mais delicadas.

Quem me forneceu essas ferramentas foram a Loja do Mecânico (Gedore) e Ferramentas Kennedy (SATA)

Abaixo as fotos: